À primeira vista, a obra parece uma antiga escultura em uma parede desgastada pelo tempo. O busto delicado de uma mulher surge de um nicho, com expressão serena, cercada por cores quentes e texturas de tinta descascada. Mas, ao escanear o quadro, a verdade se revela: manchas intensas de vermelho, símbolos de feridas invisíveis, ganham vida em realidade aumentada.
A obra denuncia a violência doméstica, esses dramas que acontecem em silêncio, atrás de paredes comuns. O contraste entre a calma do rosto e a dureza da mensagem lembra que as aparências podem esconder dor profunda.

Uma peça ao mesmo tempo estética e contundente, que só entrega sua mensagem a quem ousa olhar além da superfície.